COMO ME ENCONTRAR

  • "Atendo em meu consultório na especialidade de Acupuntura e LASERterapia (tratamento com LASER, usado para crianças e adultos). As consultas são realizadas com hora marcada e todo o material é de uso único e descartável"
  • Av. dos Bancários, n. 76 conj.32 - Ponta da Praia - Santos - SP
  • O atendimento é sempre diferenciado: as consultas com duração de 1 hora, horários rigorosamente respeitados e a segurança de um profissional experiente, devidamente habilitado pelo Conselho Regional de Biomedicina em Patologia Clínica e Acupuntura, e também com pós graduação e especialização em Acupuntura.
  • Tel.: (13) 3261 6264 - 32612760 - 9714 0735 - e-mail: acupunturatavares@gmail.com
  • VOCÊ PODE ME ENCONTRAR TAMBÉM EM: http://www.bancodesaude.com.br/ - Não deixe de acessar, pois o blog tem dicas importantes sobre saúde.

GOSTOU??? ENTÃO DIVULGUE!!!

"A você que tem prestigiado meu consultório, se está satisfeito com o tratamento que fez ou vem fazendo e acredita que encontrou um profissional sério, capaz de atender as necessidades que o(a) trouxeram até mim, DIVULGUE aos seus conhecidos o meu blog.

Será um grande prazer atender àqueles que me procuram, seja através de uma indicação ou dos meios de propaganda convencionais. Um grande abraço e Seja Feliz."
Dr. José Roberto

TRATANDO COM RESPEITO

Alguns diferenciais que uso em meu consultório, são importantes para a eficácia do tratamento:

. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: a garantia de você estar se tratando com um profissional graduado na área de saúde, com pós-graduação (especialização) em acupuntura, com pós-graduação (especialização) em fitoterapia, atualizando-se com cursos e estudos sistematicamente.

. PONTUALIDADE: não vejo o atraso com bons olhos. O respeito por aquele que está privilegiando o meu consultório, começa pela pontualidade rigorosa no horário marcado.

. AGULHAS E MATERIAS EM GERAL TOTALMENTE DESCARTÁVEIS: todo o material usado é estéril e de uso único. As agulhas são descartadas e incineradas, uma a uma, na frente do paciente após o uso.

. CONFORTO ADEQUADO: Ambiente apropriado para o tratamento proposto: Aconchegante, sem exageros, música suave, limpeza e asseio dentro dos padrões exigidos pela ANVISA.

Desta forma, convido à todos para que venham nos conhecer e ao nosso trabalho. Atuamos na área de Biomedicina há 25 anos sendo mais de 13 anos em Acupuntura. Venha inteirar-se do grande rol de patologias em que podemos atuar, aumentando o conforto dos nossos pacientes.

Um grande abraço à todos.

Dr. José Roberto Tavares Lima







OBRIGADO PELO CONTATO!

Obrigado à todos que visitaram esta página. Ela foi criada especialmente para quem gosta da Acupuntura, da Medicina Tradicional Chinesa, da Fitoterapia e de cuidar da saúde, principalmente através de atitudes, sem o uso indiscriminado de medicamentos. Um grande abraço.
Dr. José Roberto Tavares Lima

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sábado, 31 de março de 2012

BIOMÉDICO ACUPUNTURISTA

A Acupuntura é reconhecida pelo Ministério da Saúde como uma atividade complementar em Saúde, graças à Organização Mundial de Saúde e à luta dos Conselhos de Classe e dos acupunturistas técnicos, que evidenciaram competência, fidelidade e coerência aos princípios humanos da Medicina Tradicional Chinesa.
A maioria das pessoas desconhece o que realmente um acupunturista pode e não pode fazer. Bem, aqui vão alguns esclarecimentos. Infelizmente, ainda não existe uma Lei Federal que determine quais os profissionais da área de saúde (somos em 14 profissões diferentes atualmente na área de saúde), poderão exercer a prática da acupuntura. Desta forma, aproximadamente 8 das 14 através de Resoluções de seus Conselhos Federais autorizaram seus profissionais a praticarem a Acupuntura e delimitam as regras, as limitações e os pré-requisitos para que exerçam a prática. Então, não existe nenhum impedimento legal para a prática da Acupuntura pelos profissionais que têm em seus Conselhos de Classe uma Resolução específica que regulamente esta especialidade.
Os biomédicos fazem parte da segunda profissão dentre as 14, que estão autorizados à prática da Acupuntura desde 1986 (os fisioterapeutas desde 1985).
A Medicina Tradicional Chinesa tem uma abordagem diferente da Medicina Clássica e, desta forma, a formação de base do profissional só servirá para ele complementar seu tratamento. Por exemplo: um fisioterapeuta acupunturista que atende um paciente com uma osteoartrose no joelho, fará todo o tratamento baseado nas premissas da MTC e usará seus conhecimentos em fisioterapia como apoio ao que está fazendo.
O mais importante é que cada profissional tenha inteira noção de suas limitações e aprenda a trabalhar de forma multiprofissional, encaminhando seus pacientes para outros profissionais quando for o caso. Já atendi paciente cuja queixa era fraqueza e tontura e já tinha feito o seu próprio diagnóstico: "Doutor, eu preciso de acupuntura para me fortalecer!" Na anamnese que fazemos minuciosa dentro da MTC, constatei que ela sangrava abundantemente por 10 dias quando menstruava. Encaminhei-a para o seu ginecologista, que com o hemograma pedido constatou anemia severa. É claro que fizemos acupuntura após ela voltar ao consultório, já tomando seu medicamento prescrito pelo médico que pediu os exames. Com o tratamento proposto pela Medicina Tradicional Chinesa, orientação alimentar, inserção de agulhas nos pontos pertinentes à essa Síndrome Energética, ela curou-se rapidamente e seu fluxo menstrual normalizou-se.
Em todas as profissões temos bons e maus profissionais! Não podemos dizer que acupunturistas que não são médicos irão colocar em risco a vida das pessoas, pois isso não é verdade. Coloca em risco a vida das pessoas TODO PROFISSIONAL QUE SEJA NEGLIGENTE e isso temos dentro de todas as profissões: medicina, biomedicina, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, etc.
Vejo com bons olhos o fato de termos tantos profissionais preparados para fazer Acupuntura dentro da Medicina Tradicional Chinesa. Hoje a mídia é muito grande e cuidará de divulgar os bons e os maus profissionais e deixar a população escolher seus acupunturistas. Um psicólogo que pratica auriculoterapia em seu paciente e aproveita esse tempo para fazer a sessão de terapia, terá um sucesso grande com seu paciente.
Hoje a Acupuntura é vista como Ciência e temos biomédicos e fisioterapeutas fazendo trabalhos de Mestrado e Doutorado na área de Acupuntura, provando cientificamente a sua eficácia.
Um forte abraço para todos.

Meu Acupunturista É Médico, E O Seu?

Caros Leitores . . .

Este texto é de Cláudia Rodrigues, uma jornalista que faz aqui uma retrospectiva da Acupuntura no Brasil. Gostaria que todos lessem e refletissem, apenas isso. Quero apenas fazer uma correção: O TRF da 1a REgião não proibiu que outros profissionais além dos médicos praticassem a Acupuntura. A decisão atinge apenas Psicólogos, Farmacêuticos e Fisioterapeutas e ainda cabe recurso ao Supremo que, segundo os Presidentes dos respectivos Conselhos, seus Departamentos Jurídicos estão trabalhando para reverter essa situação que ao meu ver é muito desagradável.
Meu acupunturista é médico, e o seu?”  
Por recurso do Conselho Federal de Medicina o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, decidiu pela proibição da prática da acupuntura por quaisquer profissionais da saúde que não tenham formação em faculdades de medicina. A decisão da última terça-feira está valendo a partir da publicação oficial, ainda que as demais categorias recorram. Acupuntura no Brasil agora é ato médico. Exclusivo.
A política médica que ganha hoje no país a exclusividade para a prática da acupuntura já desqualificou a técnica nos mesmos tribunais. No final dos anos 1960 a categoria posicionou-se contra a prática da acupuntura, considerando-a charlatanismo.
Acupunturistas foram presos acusados de curandeirismo, estavam totalmente desprotegidos pela legislação.
No início dos anos 1970 o Conselho Federal de Medicina rejeitou oficialmente a acupuntura e a reflexologia como atividades médicas. O Conselho de Medicina de São Paulo censurou publicamente o médico Evaldo Martins Leite por praticar acupuntura, Naquela época, ainda que em outros países a acupuntura estivesse sendo reconhecida e procurada como uma nova ferramenta de trabalhopor vários profissionais, entre eles os médicos, no Brasil era uma vergonha ser médico e defender a acupuntura.
Os resultados práticos dos efeitos da terapia oriental eram inegáveis e vários países foram envolvidos em estudos para testar sua eficácia sob os paradigmas da pesquisa ocidental. Em 1977 o Brasil chegou a reconhecer a acupuntura como ocupação profissional. A Organização Mundial de Saúde, na mesma época, além de reconhecer, recomendava a prática. Os usuários surgiam, os profissionais acupuntores, vindos das mais variadas áreas de saúde, se multiplicavam.
Médicos brasileiros, contrariando o CFM, começaram a fazer a formação com o alemão naturalizado brasileiro Friedrich Jahann Spaeth na antiga sede da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1979. Spaeth, que era fisioterapeuta, massoterapeuta e acupunturista formado na Alemanha, fundou no Brasil, em 1958, aprimeira instituição voltada para a prática da acupuntura, aSociedade Brasileira de Acupuntura e Medicina Oriental.
Antes dele, a acupuntura já existia nas comunidades chinesas desde 1812 e nas japonesas desde 1895. Os imigrantes orientais usavam-na entre eles, mas nunca se organizaram para difundi-la.
Em 1961 desembarcou no Brasil Wu Tou Kwang, médico cirurgião vascular, que também passou a formar acupuntores, sempre defendendo a atividade como democrática, multidisciplinar, barata e eficaz. Na mesma década vieram os coreanos trazendo uma acupuntura diferente da japonesa e da chinesa. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o psicólogo Reuben B. Arnber, aluno de acupuntura de Wu Wei Ping, iniciava uma jornada política pela regulamentação da acupuntura.
Mesmo sem apoio do Conselho Federal de Medicina, mais médicos passaram a frequentar cursos de acupuntura. A terapia oriental funcionava, eles podiam atestar, fervilhavam as pesquisas com revelações surpreendentes sobre o uso e a eficácia da técnica das agulhas. Politicamente era um problema a acupuntura ser lecionada por não-médicos, a autoridade principal do assunto não ter formação médica. Em 1980, pelo fato de não ser médico, Frederich Spaeth foi destituído da presidência da Associação Brasileira de Acupuntura pelos seus ex-alunos médicos. No raciocínio político, os médicos precisavam assumir a técnica, agora que ela era respeitada pela ciência. Banir os papas da acupuntura no país significava desvincular da ideia inicial, produzida pelos próprios conselhos de medicina, de que era charlatanismo. Perversão pouca é bobagem. E o judiciário ali, de testemunha na corrida do ouro.
Na bela Recife de 1981, no I Congresso Brasileiro de Acupuntura, a manifestação de repúdio aos profissionais tradicionais de acupuntura por parte de médicos corporativistas tomou forma oficial e em 1984, em outro congresso da categoria, em Brasília, os médicos separaram-se oficialmente dos demais acupuntores para fundar a SMBA- Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura.
Quatro anos depois o médico-deputado paulista Antonio Salim Curiati deu entrada ao projeto PL852/88 a favor da prática multidisciplinar da acupuntura. No mesmo ano a CIPLAN, comissão interministerial de Planejamento, após se reunir exclusivamente com representantes da SMBA, baixou resolução normatizando o emprego da acupuntura nos serviços públicos médicos assistenciais, restringindo a prática apenas para médicos.
Em 1991, uma resolução em assembléia da OMS recomendou a intensificação de cooperação entre as medicinas tradicionais e a científica moderna, com medidas reguladoras dos métodos de acupuntura. O PLC Nº383/1991 para regulamentação da acupuntura foi aprovado, inclusive por todos os conselhos de medicina.
Não durou muito o aparente sossego. Em 1993 a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária publicou um relatório com recomendação de que a acupuntura fosse monopolizada pela classe médica. O seminário, que resultou na recomendação, foi composto por 12 médicos da SMBA, 2 médicos a favor dos acupunturistas de outras formações e um profissional não-médico.
Os médicos Wu Tou Kwang e Evaldo Martins Leite recorreram ao senador Valmir Campelo convencendo-o a mudar de opinião e democratizar a regulamentação para todos os profissionais da área saúde. Um abaixo-assinado contra o monopólio médico da acupuntura, com 45.000 nomes, sendo 300 de assinaturas de médicos, foi enviado ao Senado.
Em 1997, uma nova manobra com emendas em plenário dos senadores médicos Lucídio Portela e José Alves tentou restaurar o monopólio da acupuntura para os médicos. Depois de muitos imbróglios, foi derrotada e a acupuntura se fortaleceu como profissão da área de saúde, respeitando suas origens não-médicas, podendo ser praticada por assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, biólogos, profissionais da educação física, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, médicos veterinários, nutricionistas, psicólogos e odontólogos.
Entre os anos 1980 e o final dos anos 1990, segundo dados publicados no Journal of the American Medicine Association, as chamadas “terapias alternativas” cresceram de 7% para 47% e a previsão era de que continuassem em elevação. No judiciário brasileiro somavam-se processos contra o exercício ilegal da medicina por acupunturistas não-médicos. O acesso ao livre exercício da profissão por outras categorias da área da saúde enfrentava atos arbitrários sucessivos do Conselho Federal de Medicina.
As organizações pró-acupuntura multidisciplinar foram crescendo e se fortalecendo política e praticamente, já com base em evidências científicas, o que é raro nas terapias alternativas. Ainda em 1998, cientistas na Universidade da Califórnia comprovaram por meio de ressonância magnética que os pontos da acupuntura estavam mesmo ligados a importantes órgãos internos e funções do corpo. Era ciência, uma ciência caindo nas mãos de seus próprios criadores e eles faziam com ela o que bem quisessem, até formavam profissionais não-médicos! Foi um momento desesperador para os médicos corporativistas.
Em 1999, ano de muito crescimento em pesquisas, fundações de instituições e popularidade da acupuntura, cresceram os debates. Nesse ano estimou-se que 5.000 médicos e 20.000 profissionais de outras áreas da saúde faziam uso da acupuntura.
Em 2000, nova broma. Um grupo de médicos brasileiros enviou relatório ao Senado afirmando que na China, berço da acupuntura, ela era lecionada exclusivamente em escolas médicas. Não deu certo: num lance digno de profissionais éticos, o diplomata Affonso Celso de Ouro Preto, embaixador do Brasil na China, enviou carta ao Senado afirmando que, na China, “a acupuntura é uma atividade socialmente independente da medicina alopática ocidental”, sendo regulada pela Secretaria Nacional de Administração da Medicina Chinesa, sem qualquer ligação com a medicina alopata clássica.
Em 2000, após o arquivamento da tentativa de monopólio da acupuntura pela classe médica no Senado, a Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura lançou a campanha com a pergunta – “Meu acupunturista é médico, e o seu?” — que induzia o eventual usuário a duvidar da capacidade dos acupunturistas vindos de outras áreas da medicina.
E assim, nesse ritmo, continuou nos últimos 12 anos. A briga contra o exercício da acupuntura por outros profissionais da saúde é a mesma velha briga da medicina por mercado, por vaidade, por poder, por medo de perder o poder, como fica claro nessa breve e resumida história sobre a batalha particular entre médicos corporativistas e todos os outros profissionais de saúde que foram surgindo ao logo da história por consequência natural, e podemos afirmar, por ciência, derrubando crenças médicas.
A guerra de hoje é a mesma que atravessa séculos contra o exercício pleno e legítimo do trabalho das parteiras, das enfermeiras. A mesma que levanta piadas contra o trabalho dos psicólogos, dos terapeutas, a mesma luta covarde contra os direitos dos profissionais da fisioterapia, dos optometristas. É a mesma, é o de sempre, é mais do mesmo. Não surpreenderia tanto se esses profissionais da medicina não fossem tão bem formados, tão bem treinados em incontáveis horas de estudo e treinamento técnico. Fica difícil compreender como profissionais de alto gabarito podem usar de estratégias e manobras políticas tão baixas, idênticas às que utilizavam na Idade Média.
O espírito competitivo, predador e excludente dos representantes oficiais dos médicos no Brasil ainda levará a categoria inteira para o fundo do poço, o mesmo velho poço que tem servido para sepultar todos aqueles que ao longo da história da medicina foram acusados de charlatões.
Cláudia Rodrigues é jornalista

sexta-feira, 30 de março de 2012

Acupuntura é procedimento médico, decide TRF da 1ª Região

Caros colegas biomédicos acupunturistas, caros leitores do meu blog e caros pacientes . . .

Coloquei nesta matéria o mesmo título que foi publicado em toda a imprensa: jornais, revistas, internet, bem como todo tipo possível e imaginário de mídia, para que choque a opinião de todos mesmo. Porém, falarei o que ainda não foi falado, por questão de atender interesses de uma classe que por muitos e muitos anos negou a eficácia da acupuntura, uma ciência milenar que hoje conta com trabalhos científicos de mestrado e doutorado feitos por biomédicos e fisioterapeutas.
O direito de liberdade da imprensa tem que ser respeitado, porém o direito de todo cidadão de conhecer a VERDADE também tem que ser respeitado! Todos que noticiaram levianamente o acontecido usando esse título, pensaram única e exclusivamente em vender a matéria e chamar a atenção, sem pensar no caos e nos transtornos que essa notícia causaria. Então, vou colocar aqui a VERDADE,  a única VERDADE que existe sobre este assunto, até o momento:
Os ilustríssimos Senhores Desembargadores do TRF da 1a Região, julgaram procedente a ação impetrada pelo Conselho Federal de Medicina contra os Conselhos de Farmácia, de Psicologia e de Fisioterapia, para que esses profissionais não praticassem mais a acupuntura, a partir da publicação em Diário Oficial, sendo que o pronunciamento dos Senhores Desembargadores foi no dia 27 de março deste ano. Desta forma, SOMENTE ESTES PROFISSIONAIS devem cumprir o que ordenam os Senhores Desembargadores e TODOS OS DEMAIS PROFISSIONAIS ACUPUNTURISTAS continuam com suas atividades normais.
É claro que os Departamentos Jurídicos dos nobres Conselhos envolvidos (Farmácia, Psicologia e Fisioterapia) saberão quais providências tomar para que seus direitos sejam respeitados, com os devidos recursos aos Órgãos competentes.
Gostaria de entender apenas como uma decisão tomada na tarde do dia 27 de março, por parte dos Senhores Desembargadores, na mesma noite e no dia seguinte já toma parte de todos os tablóides e com um título tão específico?
Não seria mais correto e responsável aguardar a publicação no Diário Oficial e noticiar relatando com clareza, DESDE O TÍTULO DA MATÉRIA, a veracidade dos fatos? É triste pensar que o título da matéria atende unilateralmente interesses de uma única classe, a mesma que por anos renegou a prática da acupuntura.
Ontem e hoje passei o dia recebendo telefonemas de pacientes e e-mails de colegas querendo entender o que estava acontecendo. Entrei no site do TRF 1a Região para ver o processo e está lá para qualquer pessoa ver quem são os envolvidos nele, ou seja, apenas os 3 nobres Conselhos acima citados.
Gostaria muito que toda a imprensa que noticiou o fato com o sensacionalismo que fez, tivesse a humildade de reconhecer o transtorno que causou à profissionais e à toda uma população que hoje opta por tratar-se com acupuntura e fizesse sua retratação corrigindo os fatos anunciando a verdade. Lembrem-se que vocês poderão ser responsabilizados pela divulgação de inverdades ou por usarem títulos sensacionalistas para tirar proveito próprio.
Colocarei abaixo o que escreve a Sra. Dra. Eneida Mara Gonçalves, ilustríssima Presidente da ABIOMAC ( Associação Biomédica de Acupuntura), entidade idônea que agrega profissionais de renome e de respeito na área de acupuntura, fazendo parte do cenário nacional de cientistas especialistas no assunto, em comunicado à todos os biomédicos congregados à Associação.
A ABIOMAC – Associação Biomédica de Acupuntura, comunica: 
O setor jurídico do CFBM  e a a Comissão de Acupuntura do CRBM-1  informam que:
  
Não existe nenhum impedimento legal para o Biomédico Acupunturista  exercer essa atividade.
Lamentamos a divulgação da imprensa, que noticiou a situação como se esse fato já fosse algo fundamentado para todos os profissionais acupunturistas. Solicitamos aos colegas que raciocinem em relação a um fato simples: desde 1995 todas as áreas da Saúde, que possuem uma Resolução para Acupuntura ganharam as ações impetradas pelo CFM – Conselho Federal de Medicina. E que é no mínimo significativo o fato, de que em 20 anos de atuação do biomédico acupunturista e demais profissionais regulamentados, e se houvessem riscos para a população não haveria tanto desenvolvimento e amadurecimento  na prática e ensino da Acupuntura. Hoje contamos com profissionais que realizam mestrados,e doutorados envolvendo a Acupuntura.
Solicitamos aos colegas que continuem procedendo seus trabalhos normalmente, que primem pela valorização de todas as conquistas já realizadas, que firmem cada vez mais o trabalho que estão realizando. O Departamento Jurídico do CFBM – Conselho Federal de Biomedicina, órgão que responde pela atuação do Biomédico, está atento acompanhando a situação.
Continuem trabalhando dignamente promovendo o equilíbrio energético das pessoas. E aos colegas fisioterapeutas, psicólogos e farmacêuticos, sabemos que contam com setor jurídico hábil e já se mobilizaram para a devida defesa das ações ainda  em 2ª. instância .
  
Dra. Eneida Mara Gonçalves

terça-feira, 6 de março de 2012

STIPERtarapia e a Acupuntura Moderna

Caros Leitores . . .

A inserção de agulhas em pontos específicos do nosso corpo (chamados acupontos) já é tradição milenar, geração após geração, na China (de onde originou) e pelo mundo afora, através da propagação do conhecimento da técnica por mestres e escolas renomadas.
Porém, além da inserção das agulhas, outras técnicas também muito eficientes estão se destacando e pesquisas importantes estão sendo feitas com essas técnicas. Uma delas é a STIPERterapia.
O STIPER (sigla para Estímulo Permanente) nada mais é do que uma pastilha arredondada feita com feltro, medindo 13milímetros de diâmetro por 3 milímetros de espessura, que contém partículas de quartzo empregnadas.
Essas pastilhas são insolúveis em água, de uso único e descartáveis e promovem o reequilíbrio de frequências energéticas, com a mesma eficiência das agulhas de acupuntura.
Para as pessoas que tem aversão às agulhas, ou que são muito sensíveis à inserção das agulhas (apesar da inserção ser praticamente indolor, o limiar de dor de cada um é individual e algumas pessoas tem maior sensibilidade mesmo), o STIPER é uma ótima opção.
A pastilha deve ser colocada nos pontos de acupuntura com micropore, por um profissional acupunturista, pois é importante a localização dos pontos. Também pode ser colocado nas articulações com artroses, osteoartroses, entorses, dores musculares, lesões causadas pela prática de esportes.
O uso em crianças complementa o trabalho feito por LASERterapia, pois após a aplicação do LASER nos pontos de acupuntura, a colocação do STIPER garantirá um estímulo mais prolongado nos acupontos.
Não existe contraindicações e nem efeitos colaterais. Minha experiência trabalhando com o STIPER há 4 anos, mostra sucesso absoluto, segurança para o profissional e para o paciente e com a vantagem de associarmos várias técnicas eficazes como acupuntura (inserção de agulhas), magnetoterapia, fitoterapia local nos acupontos ou nos pontos de dor.
Estamos preparados para atender os casos de dores crônicas e agudas em músculos, articulações, lesões causadas pela prática esportiva, bem como usar o STIPER em substituição às agulhas nos pacientes com aversão às agulhas e nas crianças.
O STIPER tem registro na ANVISA, portanto é um produto autorizado para ser usado sem receio. Além disso, temos a versão auricular, onde o tamanho da pastilha é minúsculo, adequando-se ao pavilhão auricular.
Procurem-nos, pois será um prazer atendê-los.
Um forte abraço.
Dr. José Roberto Tavares Lima.

ERVAS MEDICINAIS E OS DEVIDOS CUIDADOS

Caros Leitores . . .

Atualmente um grande número de pessoas utilizam ervas medicinais sem o conhecimento de seu médico assistente ou de um profissional habilitado para a prescrição. Isto acontece porque, como são consideradas "naturais", os usuários imaginam que sejam seguras; no entanto, muitas delas contêm substâncias que podem ser prejudiciais, principalmente quando empregadas concomitantemente com medicamentos alopáticos.


A seguir estão listadas algumas ervas que devem ser evitadas em associação com medicamentos:

GINSENG
Entre outros usos, é utilizado como auxiliar do sistema imune e como energizante. Deve ser evitado em associação com warfarina (anticoagulante) porque há possibilidade de aumentar o risco de sangramentos expontâneos. Com antidepressivos como fenelzina pode causar dor de cabeça, tremores e comportamento maníaco. Com digoxina (medicação para o coração) há interferência na sua ação e dificuldade em ajustar a dosagem certa.
O Ginseng também pode reduzir o nível sanguíneo da glicose em diabétIcos (principalmente tipo II), e seu uso associado com medicamentos hipoglicemiantes requer um acompanhamento mais freqüente da glicemia.
GINKGO BILOBA
Utilizado na doença de Alzheimer e na claudicação intermitente, entre outras. Evitar o uso com aspirina, ticlopidine (antiagregante plaquetário), clopidogrel (antiagregante plaquetário), dipiridamol (vasodilatador), warfarina (anticoagulante), pela sua capacidade de aumentar o efeito anticoagulante destas drogas e poder levar a sangramento expontâneo e/ou excessivo. Pode aumentar o efeito de antidepressivos. Com antipsicóticos pode levar a convulsões. A erva também altera os níveis de insulina e requer acompanhamento mais frequente da glicemia.

ALHO
Usado para vários fins, como na hipertensão, na hiperlipidemia e em problemas cardiovasculares. Evitar seu uso com aspirina, ticlopidina (antiagregante plaquetário), clopidogrel (antiagregante plaquetário), dipiridamol (vasodilatador), warfarina (anticoagulante) porque pode levar a sangramento excessivo. Junto com ciclosporina (imunossupressor) em geral diminui seu efeito, com conseqüências graves como rejeição do transplante. Também diminui o efeito do saquinavir (HIV), com tendência ao aparecimento de resistência do vírus. O alho também pode diminuir o nível da glicemia, as vezes, reduzindo a necessidade de insulina ou de hipoglicemiantes orais em diabéticos.
GENGIBRE
Utilizado para náusea e artrite. Seu uso deve ser evitado com aspirina, ticlopidina (antiagregante plaquetário), clopidogrel (antiagregante plaquetário), dipiridamol (vasodilatador), warfarina (anticoagulante), porque pode levar a sangramento excessivo. Como esta erva aumenta a produção de ácido no estômago, interfere com os antiácidos bloqueadores do H2 e os inibidores da bomba de próton. Pode baixar a pressão sanguínea e o nível da glicemia, o que pode reduzir a necessidade de medicamentos para pressão ou de insulina em diabéticos.
DONG QUAI (Angelica sinensis)
Utilizada no tratamento de sintomas da menopausa. Deve ser evitada com warfarina em razão de aumentar o risco de sangramento. Junto com alguns antibióticos, como sulfas e quinolonas, ou outros produtos naturais como a Erva de São João, aumenta a possibilidade de fototoxicidade
 
 
HIPÉRICO ( Hypericum perforatum )
Empregada no tratamento de depressão. Deve ser evitada com antidepressivos porque pode levar a síndrome do excesso de serotonina. Drogas como as inibidoras da protease (medicamento para HIV/AIDS), as inibidoras da transcriptidase reversa (medicamento para HIV/AIDS), digoxina (coração), teofilina (asma), ciclosporina (medicamento para transplantados), quimioterápicos (tumores), nifedipina (antihipertensivo), diltiazem (para coração), warfarina (anticoagulante) e tamoxifeno (câncer), têm seu efeito reduzido, as vezes, com conseqüências graves como rejeição do transplante e resistência do vírus HIV devido a nível subterapêutico do medicamento. Pode, também, reduzir o efeito de anticoncepcionais orais, com risco de gravidez. Devido a esses efeitos a erva deve ser evitada com qualquer tipo de medicamento.

EFREDA (MA-HUANG)
Utilizada para perder peso e como energizante. Não deve ser associada com cafeína, descongestionantes, estimulantes, teofilina (asma), anticonvulsivantes. A erva por si só já aumenta a possibilidade de ataque cardíaco, infarto e convulsões, e, quando combinada com as drogas citadas, o risco é ainda maior.

KAVA-KAVA
Utilizado como sedativo. Deve ser evitado com pílulas para dormir, antipsicóticos, álcool e ansiolíticos, porque pode levar a sedação profunda. Em pessoas que sofrem de Parkinson pode haver exacerbação dos sintomas. Esta erva é hepatotóxica.

CONCLUSÃO
Ao contrário do freqüentemente alardeado, que produtos "naturais" são seguros, aqui são citadas algumas ervas que podem levar a efeitos tóxicos significativos e a interações perigosas quando associadas a medicamentos. Com relação ao laboratório, podem ser encontrados resultados anormais em alguns testes nos usuários desses produtos.
Um forte abraço e na dúvida, procurem sempre um profissional habilitado.
Dr. José Roberto Tavares Lima

domingo, 4 de março de 2012

O ESTÔMAGO E AS PREOCUPAÇÕES

Caros Leitores . . .

Na Medicina Tradicional Chinesa temos o conhecimento de que o estômago é o órgão ligado às preocupações, à ansiedade. Desta forma, com o mundo conturbado que vivemos atualmente, cada dia adicionando mais afazeres aos muitos que já temos, com uma quantidade de compromissos cada vez maior, é raro encontrarmos alguém com mais de 20 anos de idade que não sofra de pelo menos algum desconforto no estômago.
O relato que acabo de fazer é uma constatação em meu consultório. Atendo pessoas de todas as idades com a mesma queixa e, pasmem vocês, pessoas que atualmente estão com mais de 65 anos não sofrem desse mal. Imagino que essas pessoas vieram de uma época onde não se corria tanto. Não existia tanto conforto tecnológico como temos hoje, mas também não existia a ansiedade e a busca acirrada pelo sucesso, pela conquista.
Não tem como frear o progresso. Não tem como não participar da "roda-viva". Mas, tem como nos defendermos dos excessos, pois na verdade o que prejudica o nosso estômago são os excessos. Procuro sempre orientar meus pacientes para que tenham uma agenda e coloquem nela todos os seus compromissos. Mesmo aquelas pessoas que não trabalham fora e que cuidam de casa e administram a família, com filhos para levar para lá e para cá e organizar todo o cotidiano da casa (o que por si já é bastante), oriento para que faça uma agenda. É nela que você vai encontrar um forte aliado, pois você se programará para evitar excessos. Aquilo que não tem remédio, remediado está! Se existe algo para ser feito e não é prioridade, então marque para o dia seguinte.
Outra dica é não esquecer de beber água e comer corretamente, pois o estômago tem em seu interior um conteúdo ácido, que se ficar sozinho lá dentro por muito tempo, acabará irritando as suas paredes. Procure ter bons hábitos alimentares. Não tem problema algum você se exceder em uma festa e depois se corrigir, pois você não vai à festas todas as semanas. O grande mal está no excesso que acontece com frequência. Comer uma feijoada em um sábado no almoço apenas, não tem problema. O problema está em comer toda a gordura existente na feijoada, no almoço, jantar e repetir na segunda-feira, pois você guardou uma vasilha para "mais tarde".
Tenho feito tratamentos para pessoas com gastrite crônica, úlcera, hérnia de hiato, dentre outras patologias do sistema digestório e percebo que além do tratamento com agulhas de acupuntura, fitoterapia, LASERterapia, homeopatia, a orientação sempre vem somar aos ítens elencados anteriormente.
Estou à disposição para dúvidas e para atender você que se encontra em desarmonia com seu estômago. Um forte abraço.
Dr, José Roberto Tavares Lima

MOXA ELÉTRICA - SPECTRA-MOG

Aos meus pacientes e caros leitores . . .
Dentro dos tratamentos propostos pela Medicina Tradicional Chinesa temos o uso da Moxabustão. Trata-se do uso de uma planta chamada Artemísia, agregada em forma de charuto, que é acesa e usada para dissipar calor nos pontos de acupuntura, bem como nos pontos de dor. É claro que resumi muito o uso desta técnica maravilhosa e muito usada nos consultórios de acupuntura (eu mesmo faço bastante uso desta técnica), até pela quantidade de dados técnicos que neste momento não se faz necessário, pois o motivo desta abordagem é outro.
O motivo desta matéria é apresentar uma novidade: SPECTRA-MOG INFRA VERMELHO, a Moxa elétrica! Trata-se de uma novidade para o que chamamos de Acupuntura Moderna. Um dos incovenientes do uso da moxa tradicional de artemísia ou até da moxa de carvão (muito menos fumaça e cheiro) é exatamente o volume de fumaça com cheiro característico, o que inviabiliza alguns tratamentos em crianças, pacientes asmáticos e alérgicos, dentre outras situações.
O SPECTRA-MOG é um aparelho com Registro no Ministério da Saúde, onde um irradiador de infravermelho trás uma temperatura precisa para ser usado substituindo a moxa tradicional. Usa-se como fonte de calor apenas ou também substituindo a moxa tradicional de artemísia, pois podemos usar a Tintura-mãe de Artemísia junto com o aparelho sem absolutamente nenhuma contra-indicação além das já conhecidas para o uso da moxa tradicional. Podemos ainda usar com outros óleos essenciais com funções anti-inflamatória, para potencializar a penetração do mesmo.
Ainda usarei em meu consultório a aplicação da moxa tradicional de Artemísia, bem como a moxa de carvão, mas começarei a usar a partir de agora o SPECTRA-MOG. Vários pacientes que fazem tratamento comigo e não podiam usufruir do uso da moxa de artemísia, agora irão se beneficiar com o uso do SPECTRA-MOG.
Um abraço à todos.
Dr. José Roberto Tavares Lima