Caros (as) Leitores (as) . . .
Você já ouviu falar na expressão "Dedo em Gatilho"?
Bem, sei que muitos não só ouvirão falar como padecem dessa patologia. Outros, nem tinham ouvido falar, até não vivenciarem o problema em si ou em algum conhecido.
Minha intenção com este texto é, além de esclarecer o que é o "Dedo em Gatilho" de uma forma mais científica, mostrar que temos alternativas muito eficazes além da cirurgia e a ingestão de medicamentos anti-inflamatórios e corticoides usados para a situação.
A Tenosinovite Estenosante dos Flexores dos Dedos das Mãos, também conhecida como "Dedo em Gatilho", caracteriza-se por dor no trajeto dos tendões flexores dos dedos das mãos, na região do "túnel osteofibroso", que está associada ao travamento ou à dificuldade de movimentar os dedos ou o polegar, permanecendo em posição de flexão.
Trocando em miúdos, você cerra o punho como se fosse dar um soco em alguém e quando tenta abrir a mão, um ou mais de um dos dedos travam e só volta a posição normal se ajudar com a outra mão ou forçando com o próprio dedo a extensão. É claro que o movimento para voltar é seguido de dor forte.
Quando o paciente faz o movimento de extensão do dedo, sente um ressalto parecido com o disparo de um gatilho sendo pressionado até o seu disparo, daí o nome "Dedo em Gatilho"!
Conforme citei, nos casos mais graves o dedo em gatilho fica flexionado, permanecendo nesta posição, travado e só consegue-se fazer a extensão com a ajuda da outra mão, às custas de muita dor.
Essa situação é causada pelo estreitamento do sistema de "polias e túneis" que abrigam os tendões dos flexores dos dedos das mãos, que se encontram na região distal da palma das mãos e também na região palmar dos dedos.
A estatística mostra que a Tenosinovite Estenosante dos Flexores é mais frequente em mulheres que em homens e também mais em pacientes com diabetes e nefropatias, hipotireoidismo e outras doenças endócrinas.
É uma patologia considerada pela Medicina do Trabalho como grande causa de afastamentos, readaptações, aposentadoria por invalidez, pois à medida que a situação se agrava, o travamento do dedo na posição de flexão piora a ponto do paciente ficar incapaz funcionalmente para pegar objetos usando tal dedo como "pinça" junto ao polegar ou o polegar junto à outro dedo quando o problema está no polegar.
Existem 3 dedos que são mais acometidos, mas qualquer um dos 5 dedos pode apresentar a situação. São eles: o polegar, o médio e o anular. Pode também haver o comprometimento de mais de um dedo e até em ambas as mãos. Devido a inatividade das mãos durante o período noturno enquanto a pessoa está dormindo, temos a piora do edema e, portanto, os sintomas pioram durante a manhã.
Casos mais avançados, enxergamos a formação do nódulo tendinoso, que normalmente é muito dolorido.
De modo geral, o tratamento inclui fisioterapia, ingestão de corticoides, uso de anti-inflamatórios de todas as classes.
Existem também alternativas muito eficientes e tenho tratado em meu consultório pacientes de todas as idades, com resultados muito positivos: Acupuntura Sistêmica, Acupuntura Coreana (feita nas mãos), Uso de Homeopatias, Uso de Fitoterápicos, Uso de LASER, Uso de Eletroestímulo, Uso de Magnetos de Neodímio, enfim, um verdadeiro arsenal onde usamos um protocolo crescente de métodos para melhorar as dores e reverter a situação.
Não dispensamos o tratamento fisioterápico e nem o tratamento médico. Apenas vamos inserindo nossos protocolos e à medida que o paciente vai melhorando vai deixando de lado por conta própria a medicação alopática, que aliás, é a principal queixa do paciente quando chega ao consultório: "Não aguento mais tomar medicamentos fortes que me fazem mal para o estômago. Preciso de uma alternativa!"
Desta forma, encontro-me à disposição para ajudar àqueles que padecem com "Dedo em Gatilho", a famosa Tenosinovite Estenosante dos Flexores dos Dedos das Mãos!
Vejam abaixo 3 imagens: Um desenho exemplificando o Dedo em Gatilho, Dedo em Gatilho mostrando o nódulo formado após certo tempo da patologia instalada e o Dedo em Gatilho em um paciente.