Caros amigos:
O texto que transcrevo abaixo é cópia fiel retirada do site do Conselho Regional de Biomedicina - 1a. Região. É um texto que expressa a mais pura e dura realidade, onde está para acontecer uma catástrofe a curto e médio prazo na área da saúde deste país, com consequências gravíssimas para o futuro da população brasileira. É um descaso da classe política! É uma brincadeira dentro do jogo do poder político! Leiam e entendam o que está para acontecer. Reflitam e lutem pelos seus direitos! Dr. José Roberto Tavares Lima
O texto que transcrevo abaixo é cópia fiel retirada do site do Conselho Regional de Biomedicina - 1a. Região. É um texto que expressa a mais pura e dura realidade, onde está para acontecer uma catástrofe a curto e médio prazo na área da saúde deste país, com consequências gravíssimas para o futuro da população brasileira. É um descaso da classe política! É uma brincadeira dentro do jogo do poder político! Leiam e entendam o que está para acontecer. Reflitam e lutem pelos seus direitos! Dr. José Roberto Tavares Lima
Existem no Brasil 14 profissões na área da saúde. São 13 as legalmente regulamentadas. Só a Medicina não efetivou a sua regulamentação. Nas 13 regulamentadas, seus profissionais atuam multidisciplinarmente, sem prejudicar os médicos.
Mas a Medicina quer aprovar um projeto de lei para regulamentar a sua profissão cujo texto prejudica as demais classes do segmento. Trata-se do PLS 268/02, que já passou pelo Senado, foi modificado pela Câmara, transformou-se no substitutivo PL 7.703/06, e voltou ao Senado.
A proposta dá aos médicos a exclusividade do diagnóstico e da prescrição de tratamento. Mas a população tem o direito ao livre acesso aos profissionais da saúde, sem ter de passar por consulta médica.
Os médicos querem ter o direito de prescrever tratamento em áreas em que não possuem treinamento e competência. Se for aprovado agora, a proposta irá para a sanção presidencial. Por ser polêmico, o projeto provoca debates e discussões há sete anos.
São cerca de 3 milhões de profissionais da saúde no País que podem ser afetados por um projeto elaborado para proteger 344 mil médicos. Os afetados: assistentes sociais, biólogos, biomédicos, profissionais da Educação Física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, ópticos, psicólogos e terapeutas ocupacionais.
O presidente Lula mostrou-se preocupado e pediu para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, analisar o projeto com atenção. "Cada função tem a sua importância na saúde e não quero cometer injustiças", afirmou recentemente.
Ninguém é contra a aprovação de uma lei que regulamente a profissão de médico. Mas, redigido como está, o projeto acaba com a autonomia dos profissionais de saúde e fere o direito da população de ter livre acesso aos serviços de saúde. Este projeto tenta criar reserva de mercado para os médicos, sob pretexto de que irá regulamentar a Medicina. Limita as 13 profissões da área da saúde e retira do usuário a liberdade de escolha e a autonomia desses profissionais.
A sociedade precisa de profissões da saúde fortes e autônomas. Para tanto, o Congresso Nacional, ao estabelecer os atos privativos dos médicos, deve optar por uma lei genérica, que não venha cercear o crescimento e o desenvolvimento das demais profissões do setor. Assim agindo, o Congresso irá fazer com que a meritocracia, a paz e a harmonia prevaleçam nos serviços de saúde. A vida da população, que clama por saúde, agradece. Apenas com a atuação de uma equipe multiprofissional poderão ser feitos diagnósticos, prescrição e tratamento adequados aos problemas que afligem a saúde da população brasileira.
Mas a Medicina quer aprovar um projeto de lei para regulamentar a sua profissão cujo texto prejudica as demais classes do segmento. Trata-se do PLS 268/02, que já passou pelo Senado, foi modificado pela Câmara, transformou-se no substitutivo PL 7.703/06, e voltou ao Senado.
A proposta dá aos médicos a exclusividade do diagnóstico e da prescrição de tratamento. Mas a população tem o direito ao livre acesso aos profissionais da saúde, sem ter de passar por consulta médica.
Os médicos querem ter o direito de prescrever tratamento em áreas em que não possuem treinamento e competência. Se for aprovado agora, a proposta irá para a sanção presidencial. Por ser polêmico, o projeto provoca debates e discussões há sete anos.
São cerca de 3 milhões de profissionais da saúde no País que podem ser afetados por um projeto elaborado para proteger 344 mil médicos. Os afetados: assistentes sociais, biólogos, biomédicos, profissionais da Educação Física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, ópticos, psicólogos e terapeutas ocupacionais.
O presidente Lula mostrou-se preocupado e pediu para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, analisar o projeto com atenção. "Cada função tem a sua importância na saúde e não quero cometer injustiças", afirmou recentemente.
Ninguém é contra a aprovação de uma lei que regulamente a profissão de médico. Mas, redigido como está, o projeto acaba com a autonomia dos profissionais de saúde e fere o direito da população de ter livre acesso aos serviços de saúde. Este projeto tenta criar reserva de mercado para os médicos, sob pretexto de que irá regulamentar a Medicina. Limita as 13 profissões da área da saúde e retira do usuário a liberdade de escolha e a autonomia desses profissionais.
A sociedade precisa de profissões da saúde fortes e autônomas. Para tanto, o Congresso Nacional, ao estabelecer os atos privativos dos médicos, deve optar por uma lei genérica, que não venha cercear o crescimento e o desenvolvimento das demais profissões do setor. Assim agindo, o Congresso irá fazer com que a meritocracia, a paz e a harmonia prevaleçam nos serviços de saúde. A vida da população, que clama por saúde, agradece. Apenas com a atuação de uma equipe multiprofissional poderão ser feitos diagnósticos, prescrição e tratamento adequados aos problemas que afligem a saúde da população brasileira.